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Audiencia Publica debate aumento de vagas na FMB e esclarece duvidas sobre expansao em Bauru

Audiencia Publica debate aumento de vagas na FMB e esclarece duvidas sobre expansao em Bauru

 Na noite desta quinta-feira, dia 13, ocorreu na Câmara Municipal, uma audiência pública com o objetivo de debater sobre um possível aumento de vagas no curso de medicina da Unesp de Botucatu.

O evento foi realizado atendendo ao requerimento n° 613, de autoria dos vereadores Lelo Pagani, Josey, Fernando Carmoni e Izaias Colino que sentiram a necessidade de discutir a questão.

A mesa de debates foi formada pelos vereadores Carreira, Presidente da Câmara Municipal, Lelo Pagani, primeiro signatário do requerimento, pelo Prefeito Municipal João Cury, pela Diretora da FMB, Profa. Dra. Silvana Artioli Schellini, pelo Vice-Diretor da FMB, Prof. Dr. José Carlos Peraçoli, pelo representante da SINTUNESP, Djalma Bovolenta.

Estiveram presentes na audiência, ainda, os vereadores Fernando Carmoni, Josey, Rose Ielo, Izaias Colino e João Elias.

O Presidente Carreira deu inicio aos trabalhos agradecendo a presença de todos e passou o comando do evento ao vereador Lelo Pagani que deu continuidade a audiência.

Peraçoli começou o uso da palavra explicando, primeiramente, que não há possibilidade de aumento de vagas no curso de medicina, bem como não há interesse da faculdade. "Por enquanto não queremos aumentar vagas aqui em Botucatu por conta de diversos obstáculos como estrutura, espaço físico e corpo docente. Não podemos aumentar as vagas e comprometer a qualidade do ensino oferecido", informa.

 

Sobre o tão aludido novo curso de medicina que seria implantado em Bauru, Peraçoli enfatiza que a Unesp não irá implantar um novo curso no município de Bauru. O que existe é um projeto para expandir vagas da FMB em referida cidade. "A repercussão desse assunto nos preocupou muito. Com a permissão de nossa congregação, elaboramos um projeto de expansão das vagas da Faculdade de Medicina de Botucatu em Bauru. A Unesp não abrirá um novo curso em Bauru e nem a FMB será transferida para aquela cidade. Nós expandiremos os nossos trabalhos em Bauru. A Reitoria da Unesp esta ciente do projeto, bem como o Governador do Estado. E um projeto bem elaborado, mas ainda e uma idéia que precisa de aprovação. Qualquer instituição de ensino universitário, estadual ou particular pode querer implantar um curso de medicina em Bauru. Com certeza, perderíamos com isso, portanto esse projeto visa fazer com que cresçamos naquele município. Seria como uma “filial” da FMB em Bauru, mas a sede seria e será sempre em Botucatu", destaca.

A diretora da FMB, Dra. Silvana Schellini, ressaltou a importância da audiência publica. "É importante a realização desta audiência para esclarecermos toda a questão que gerou tanta polêmica, por conta de falta de entendimento. Jamais faríamos um projeto que prejudicasse Botucatu. Temos muito orgulho da Faculdade de Medicina. Eu sou de Botucatu. Acham que faria algo contra o município? Não sei como podem pensar isso.", desabafou.

Logo após as explanações, a palavra foi aberta a vereadores e público presente que fizeram diversas indagações e questionamentos que foram prontamente respondidos pelos membros da mesa de debates.

O Prefeito João Cury também fez uso da palavra afirmando que a Prefeitura está acompanhando todas as notícias sobre a questão, que tudo deve ser debatido e que se deve lutar por aumento de vagas em Botucatu. “Devemos debater o assunto, mas confio nos profissionais e membros da Unesp no sentido de que eles estão lutando por aquilo que deve ser o melhor para Botucatu. Entendo que o momento político é este para lutar por aumento de vagas, se a congregação concordar”, informa.

Lelo Pagani afirma que a audiência foi produtiva e que a Câmara estará mais a par do processo. “Pudemos esclarecer muitos pontos nesta audiência pública e ficou acertado que a Câmara Municipal estará a disposição para acompanhar todo o processo e assim ficar a par do que está acontecendo. É sempre importante oferecermos a oportunidade de esclarecimento para que não ocorram mal entendidos”, conclui o vereador.